Os mendigos estão em todo o lado, estendendo a mão à caridade de quem passa. Geralmente estão sentados no chão, num plano inferior ao da multidão que caminha indiferente às misérias alheias. Também se encontram no metro, e nesse contexto andam de carruagem em carruagem, tocando algum instrumento musical para chamarem a atenção, e na maioria das vezes repetem uma frase-chave para sensibilizarem os outros passageiros: “Tenham a bondade de auxiliar o ceguinho!”
Desfiam o rosário das suas doenças ou dramas, para tentarem tocar o coração de quem os ouve. Quase nunca o conseguem, pois cada homem ou mulher carrega também uma bagagem emocional, que pode ter diversas origens; problemas financeiros, doenças, relações sociais ou familiares insatisfatórias, e às vezes tantas inseguranças e medos. E o que acontece é que o mendigo os incomoda, o gesto mais comum nesse caso é um virar de rosto na direcção contrária. Outros chegam à conclusão que o conteúdo da sua própria carteira é tão pouco, que nem sequer podem dispensar uma pequena moeda.
Dou por mim a reflectir que a nossa sociedade está em crise. Os mendigos são geralmente um sinal do quanto a vida está difícil. A indiferença social à pobreza é um dos sintomas do enfraquecimento da sociedade, bem visível e em larga escala. Os mendigos dão a cara, mostram a sua miséria e a pouca roupa andrajosa que possuem, e o sofrimento está bem patente nos seus rostos.
O mendigo não tem oportunidades para solucionar o seu problema. Os Serviços Sociais também não são auto-suficientes para resolverem as suas carências. Hoje em dia na nossa sociedade temos também o caso da “pobreza envergonhada”, em que há cidadãos com graves problemas financeiros, que só em último recurso procuram ajuda.
Cabe à consciência colectiva a responsabilidade de uma humanização em que todos devem usufruir de bens de primeira necessidade em que não seja necessário estender a mão apelando à bondade alheia, porque todos nascemos iguais.
Desfiam o rosário das suas doenças ou dramas, para tentarem tocar o coração de quem os ouve. Quase nunca o conseguem, pois cada homem ou mulher carrega também uma bagagem emocional, que pode ter diversas origens; problemas financeiros, doenças, relações sociais ou familiares insatisfatórias, e às vezes tantas inseguranças e medos. E o que acontece é que o mendigo os incomoda, o gesto mais comum nesse caso é um virar de rosto na direcção contrária. Outros chegam à conclusão que o conteúdo da sua própria carteira é tão pouco, que nem sequer podem dispensar uma pequena moeda.
Dou por mim a reflectir que a nossa sociedade está em crise. Os mendigos são geralmente um sinal do quanto a vida está difícil. A indiferença social à pobreza é um dos sintomas do enfraquecimento da sociedade, bem visível e em larga escala. Os mendigos dão a cara, mostram a sua miséria e a pouca roupa andrajosa que possuem, e o sofrimento está bem patente nos seus rostos.
O mendigo não tem oportunidades para solucionar o seu problema. Os Serviços Sociais também não são auto-suficientes para resolverem as suas carências. Hoje em dia na nossa sociedade temos também o caso da “pobreza envergonhada”, em que há cidadãos com graves problemas financeiros, que só em último recurso procuram ajuda.
Cabe à consciência colectiva a responsabilidade de uma humanização em que todos devem usufruir de bens de primeira necessidade em que não seja necessário estender a mão apelando à bondade alheia, porque todos nascemos iguais.
Luz Gonçalves
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